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  • Foto do escritorMatheus Mans

Gloob lança 'Gigablaster', animação brasileira com humor 'nonsense'


Um rinoceronte azul maluquíssimo, um zumbi dono de um karaokê e duas crianças que só querem saber de se divertir. Estes são os personagens principais -- pouco convencionais -- da animação brasileira Gigablaster, que chega à programação do Gloob nesta segunda-feira, 17. Com o primeiro episódio marcado para estrear às 18h15, o desenho aposta no humor nonsense para falar de temas convencionais das crianças de hoje em dia, como a internet, o videogame e a música de maneira leve e muito afetuosa.

"Acompanhamos desenhos desde crianças e ao longo dos anos fomos criando personagens a partir de referências. Já tínhamos um contato com o Gloob e entre um papo e outro sobre um novo desenho para o canal, a ideia de Gigablaster aconteceu", contam os três criadores do desenho, Cazé Pecini, Thiago Martins e Marco Pavão, sócios da produtora Estricnina. "Criamos uma família que mora num karaokê e é composta pelo Giga, um rinoceronte azul, seus irmãos Rubi e Zigg, e o zumbi Papai Maneiro."

Para esse grupo de personagens pouco convencionais, o desenho usa uma narrativa também inusitada. Giga, o rinoceronte, vive com uma pressão constante de superar a pontuação do Japonês Sem Cabeça no karaokê da família. No entanto, claro, o protagonista do desenho não está nem aí para essa obrigação, querendo só jogar um pouco mais de videogame e brincar com seus irmãos. E o que as crianças podem esperar com essa história? "Muita diversão", garantem os sócios ao Esquina, por e-mail.

Além desses personagens já citados, afinal, o karaokê é frequentado pelos cidadãos de Caçapa do Canto – "figuras engraçadíssimas", de acordo com Cazé, Thiago e Marco. Há, também, o prefeito Deus Shimeji, o pirata Barba Babada, Edgard Alan Pombo, Boca Murcha, bebê Bolado e muitos outros. Personagens cativante e nomes bem criativos.

Com essa pluralidade de personagens, histórias e conexões com os pequenos, Gigablaster busca trazer atualidade, diversão, educação. No primeiro dos 26 episódios assistido pelo Esquina, ficou evidente que os criadores buscaram trazer um humor que está em voga hoje em dia, em animações como Oswaldo, O Incrível Mundo de Gumball e Steven Universo. Mas claro: este é um desenho do Gloob, canal pago assistido por crianças menores do que as que dão audiência para Cartoon Network, Nick e afins. Assim, há elementos que deixam essa história mais leve e próxima dos pequenos.

Mas, vale ressaltar novamente: pelo que foi visto no primeiro episódio, percebe-se que é um desenho que deve agradar todos. Filhos e pais, adultos e crianças. É divertido ver um personagem com shimejis no lugar do cabelo, assim como pedaços de meteorito cantando num karaokê. Isso sem falar de pequenos detalhes, como um gato-sorvete. Isso sem falar da decadência muito características dos ambientes com karaokês, claro.

Além disso, a série é completamente integrada ao que as crianças de hoje, completamente conectadas, consomem. "Consideramos que as diversas plataformas que existem atualmente nos deixam mais próximos do nosso público. E, independente do gadget usado para assistir aos episódios, o mais importante é que a criançada se identifique. Para garantir isso, a turma do Giga é absolutamente integrada à realidade de hoje", disse. "Por exemplo: eles tem canais na internet, fazem memes, lives, curtem e compartilham, interagindo com os mais diferentes gadgets e tudo que há de novo."

"O maior desafio de produzir para crianças é divertir e informar de maneira segura e criativa. Tentamos trazer a maior diversidade possível, já incorporada no universo infantil. Temos a nosso favor também o fato de que na animação tudo é possível", disse o trio. "Fizemos o nosso melhor, colocamos muito amor e trabalho no Gigablaster. Temos uma grande expectativa da série agradar ao telespectador. Cada personagem e cada texto tem o intuito de divertir e fazer a criança se identificar com a série."

 

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