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Foto do escritorMatheus Mans

‘MasterChef’ falhou em sua quarta edição pela falta de protagonistas


A quarta edição do reality de culinária MasterChef acabou na madrugada desta terça-feira, 22, com a catarinense Michelle como a grande vencedora. Ao final da temporada, porém, um gosto amargo vem à boca de maneira quase imediata. Afinal, ainda que o trio de jurados continue afiado, os participantes não trouxeram nada de novo ou interessante ao programa, que falhou em ter protagonistas e bons momentos.

Afinal, quem foi o grande vilão da edição? Miriam, Léo? A cirurgião dentista que começou como promessa da edição foi perdendo as graças do público, que passou a rejeitá-la. No entanto, em momento algum, ela vestiu a carapuça de vilã por completo -- ao contrário do marcante Fernando Kawasaki, por exemplo, da edição de 2015 do reality show culinário da Band. Ela só era chata. E pronto.

Léo, enquanto isso, era um cozinheiro amador sem carisma, mas muito inteligente e com alguns momentos engraçados, como suas respostas de “não, eu não concordo” quando os jurados questionavam ou criticavam seus pratos ou suas atitudes dentro do programa. Mas não tinha brilho próprio para ser um vilão, um destaque ou alguém querido pelo público. Era só mais um, ainda que tivesse potencial.

Do resto dos participantes, apenas a tailandesa Yuko caiu nas graças do público pelo seu carisma. Nada mais. Para efeito de comparação, a edição de 2016 teve vários destaques que mexeram com as emoções: a finalista insuportável Bruna Chaves que era insuportável; Rodrigo e Gleice que se faziam de coitados; o divertidíssimo Fernando; e os marcantes Lee e Aluísio.

Enquanto isso, os três finalistas da edição de 2017 não moveram torcidas. O péssimo Valter exalava preconceito a cada frase que falava, sendo duramente criticado nas redes sociais. A carioca Deborah não causa empatia alguma na audiência por sua postura distante e sem qualquer laço com outros participantes. Michele, por outro lado, é bem mais simpática, mas não emociona.

No final, fica apenas uma quarta edição amena, sem grandes momentos ou destaques. É a temporada que vai ficar esquecida na memória. Este, talvez, seja o momento para a Band repensar sua estratégia envolve o reality show culinário e começar a apostar em um formato e participantes mais coesos e interessantes. Agora, é esperar para ver o que vem com a edição de profissionais, que estreia dia 5 de setembro. Fica nossa torcida por um programa melhor.

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