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  • Foto do escritorMatheus Mans

As 10 melhores séries exibidas ao longo de 2017


O ano de 2017 foi agitado nas telinhas. Afinal, séries aguardadas pelo público voltaram para novas temporadas, aumentando o ânimo de fãs. Ao mesmo tempo, novas ideias e histórias começaram a ser produzidas pelos serviços de streaming e grandes canais, trazendo novos personagens para o imaginário popular.

Assim, o Esquina selecionou as 10 séries que mais chamaram a atenção ao longo de 2017, sejam elas novas temporadas ou novas ideias. Para isso, levamos em consideração a sua qualidade técnica e, é claro, o impacto no público. E não se esqueça de deixar comentário de qual sua série favorita! Queremos sua opinião.

10. 

A terceira temporada de Mr. Robot conseguiu manter toda a excelência da série de Sam Esmail com um roteiro coerente com toda a proposta e, principalmente, com uma dedicação visual arrebatadora -- apesar da história ser genial, ainda acho a fotografia o grande ponto alto da produção. Além disso, há uma apurada noção técnica empregada em cada um dos episódios e vemos até algumas experimentações interessantes, como o episódio totalmente filmado em plano sequência. É o clássico caso de uma série que parecia que não poderia ficar melhor. Mas ficou.


9.

A meu ver, The Young Pope é  House of Card: Vaticano. Afinal, Jude Law interpreta Pio XIII, um papa que está imerso em suspense e intriga política como Frank Underwood na Casa Branca. Aqui, no entanto, a coisa vai ainda um pouco além. Todas as situações se passam nos cenários suntuosos da igreja, deixando a história mais envolvente e empolgante. Há, também, uma forte crítica por parte do diretor Paolo Sorrentino, que acrescenta elementos modernos na trama -- como o Papa usando iPhone -- e as várias alfinetadas ao catolicismo. Surpresa de 2017.


8.

Mais de duas décadas após deixar a produção de uma série para TV, David Lynch decidiu investir nas telinhas com a terceira temporada do drama policial e filosófico e existencialista Twin Peaks. Com roteiro inteligentíssimo, que acredita no potencial do público de pensar e refletir junto com a série e seus personagens, a produção chamou a atenção por quebrar com alguns paradigmas estabelecidos pelas duas temporadas anteriores. Tudo ainda com uma história sombria, assustadora e que faz qualquer um questionar nossa identidade numa sociedade doente.

7.

Baseada num ótimo livro de Neil Gaiman, American Gods foi uma série dividida. Afinal, várias coisas da sua produção causaram estranhamento no público e fez com que muitos desistissem de acompanhar a história logo no começo. Ainda assim, é uma das séries mais corajosas da lista. A produção assumiu toda a grandiosidade da ideia e decidiu fazer algo bem mais lento e menos revelador para conseguir contemplar todos tipos de crenças e religiões sem generalizações. É delicada, cruel e ousada -- e com momentos que arrepiam. Merece a sétima colocação

6.

The Leftovers é, sem dúvidas, a série mais diferente dessa lista. Afinal, não é uma produção com um roteiro mirabolante e histórias que, de tão complexas, criam uma realidade paralela e alternativa, que fogem de nossas vidas. Pelo contrário. Aqui, temos uma série poética, delicada e que se torna uma verdadeira inspiração para quem a assiste, permitindo que as pessoas sintam a sua história e, aos poucos, vá digerindo o que é dito na tela. Tudo ainda embalado com atuações primorosas e dignas de premiações e uma trilha sonora que acalenta os corações.

5.

Apesar do sucesso inquestionável das outras séries aqui listadas, e até da superioridade técnica de produções que ficaram de fora, é inegável que 13 Reasons Why foi a série que mais causou discussões. Afinal, além da pesada cena de suicídio, a produção conseguiu criar uma história tensa, apesar de um pouco longa demais, e que retrata o que há de pior na vida de adolescentes -- como o bullying, o estupro e a sensação de invisibilidade. Muitos acusaram 13 Reasons Why de promover o suicídio, mas esqueceram como ela pode ajudar algumas pessoas a enxergar sua própria realidade.

4.

Ryan Murphy é o cara das séries antológicas, que tem começo, meio e fim numa temporada única -- como é o caso de American Horror Story e American Crime Story. Feud é sua mais recente aposta neste sentido. Aqui, as maravilhosas Susan Sarandon e Jessica Lange são Joan Crawford e Bette Davis, duas atrizes que rivalizaram durante a chamada Era de Ouro de Hollywood. A maravilha da série, então, vai além das duas atrizes: Feud é uma produção que homenageia o cinema clássica ao contar a história de duas divas com uma produção de primeira. 

3.

Nova produção de David Fincher para a TV, Mindhunter é a mostra de que não é preciso ter sangue e vísceras na tela pra contar a história de um assassino. Aqui, um roteiro primoroso nos permite entrar na mente de serial killers que começam a ser compreendidos e aceitos pelo FBI e outros órgãos policiais. Além do comando irretocável de Fincher, que dá um ar gélido necessário pra produção, Mindhunter também acerta no elenco e pela profundidade com que trata alguns dos temas psicológicos em seu roteiro. Difícil não ser agarrado por essa série.

2.

Num primeiro momento, esta série da HBO parece apenas mais uma produção que vai no caminho de contar a história de um grupo de pessoas fúteis numa sociedade mais fútil ainda -- como Pretty Little Liars, série de nome parecido e que logo vem à mente. No entanto, Big Little Lies é muito mais que isso. Com um elenco estrelar, com Reese Witherspoon, Nicole Kidman e Shailene Woodley, a série consegue atrair o público com uma boa história e com arcos bem desenvolvidos de suas personagens, tratando de temas como estupro e violência doméstica.

1.

Inspirada em um livro da canadense Margaret Atwood, a série The Handmaid’s Tale fez um barulho enorme ao longo de 2017. Afinal, não só temos uma atuação histórica de Elizabeth Moss, como também nos é apresentada uma distopia extremamente assustadora, como não vemos há alguns anos na televisão. Tudo isso, como já falamos em um outro vídeo aqui do canal, impulsionado pelos personagens verossímeis, pela história afiada e pela sua forte atemporalidade. Sem dúvidas, a melhor série do ano e uma das melhores distopias já feitas para a TV.

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