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  • Foto do escritorMatheus Mans

Resenha: 'A Semana de 4 Dias' é livro indispensável para empresários e administradores


Os tempos mudam. E, com isso, as empresas precisam obrigatoriamente acompanhar essas transformações. Não dá para ficarem impassíveis, apenas mantendo regras e obrigações que surgiram há décadas — ressaltando que direitos fundamentais, como férias, 13º salário e afins são pétreos. E uma das boas discussões que surgem no horizonte é a semana mais curta.


Ao invés de delimitar horários fixos para os trabalhadores e colaboradores, a ideia é que seja feito um trabalho focado em tarefas, em obrigações. Cada pessoa tem tantas determinações para cumprir naquela semana ao invés de delimitar tais trabalhadores em caixas de 40 horas de trabalho semanal. E é justamente sobre isso, e um pouco mais, que fala A Semana de 4 Dias.


Publicado pela Best Seller e escrito pela dupla Andrew Barnes e Stephanie Jones, o livro mergulha não só nessa proposta dos quatro dias de trabalho na semana, ao invés de cinco, como também faz uma análise sobre o trabalho em si. Desde o começo, Barnes e Jones analisam a forma que se instituiu a carga horária e como isso se transformou no mundo.

Isso é essencial para, logo de cara, dar ao leitor uma visão completa sobre como esses processos e essas diretrizes estão defasadas, ultrapassadas. Como, principalmente, hoje as coisas mudaram de figura e as pessoas, de comportamento. É a base essencial para compreender essa proposta que aparece nas páginas seguintes de A Semana de 4 Dias.


Barnes e Jones são didáticos no aprofundamento, ainda que completos em sua abordagem — exemplo disso são os resumos colocados ao fim de cada capítulo, ajudando a relembrar o que foi contado. A dupla traz um olhar em 360º sobre o tema, não fugindo até de assuntos considerado polêmicos por aí, como vivermos em um mundo que reforça disparidades salariais.


A Semana de 4 Dias traz, assim, um mundo corporativo muito mais interessante, humano e, até mesmo, produtivo. Não sabemos se isso algum dia se tornará uma realidade massiva, saindo daquele mundinho pseudoideal das startups. Há, como os autores aqui mostram, possibilidades diversas. Só é preciso torcer para que administradores e empresários cheguem até a obra.

 

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