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  • Foto do escritorMatheus Mans

3 motivos para ler 'O Livro dos Sonhos', de Nina George


1. A história é emocionante

O Livro dos Sonhos conta a história de duas pessoas ao redor de Henri, um homem misterioso que entra em coma após ser atropelado. Uma delas é Sam, o filho que nunca conheceu o pai. Ambos, então, acabam estreitando as relações no leito de hospital -- mesmo que Henri não fale nada e esconda as visitas da mãe. A outra é Eddie, a ex-namorada que, aparentemente, ainda não conseguiu superar o fim do relacionamento.

Assim, a história acompanha o entrelaçar dessas duas pessoas ao redor do homem em coma. Mas, mais do que mostrar a jornada desses dois personagens, O Livro dos Sonhos expande e se aprofunda nas memórias e nos sentimentos desses dois ricos e complexos personagens. É, acima de tudo, uma história de superação, dor e família.

2. Nina George, de novo, surpreende

A premissa, logo de cara, já surpreende e instiga. É interessante, nas primeiras páginas, ver como as duas histórias se entrelaçam, se revelam, se desenvolvem. No entanto, Nina George volta a mostrar vitalidade na sua escrita como nos bons A Livraria Mágica de Paris e O Maravilhoso Bistrô Francês. A trama, aos poucos, parece que ganha vida nas páginas e, apesar da tristeza de algumas situações, nunca se torna piegas ou clichê.

E esse é, sem dúvidas, o grande diferencial de O Livro dos Sonhos. Nina George tem uma escrita rica e que, acima de cenas ou fatos, sabe descrever emoções -- não é à toa que o protagonista enxerga os sentimentos como cores. Tudo ali transborda verdade, emoção, humanidade. Difícil não segurar as lágrimas, aliás, aqui e ali. É algo natural.

3. Personagens fortes e reais

E, como uma cereja do bolo, O Livro dos Sonhos acerta na construção de Sam e Eddie. Por mais que Henri recaia em alguns estereótipos de vez em quando, a maior parte das construções particulares dos dois protagonistas é forte, potente, real. Sam é um personagem com um arco facilmente identificável, tendo um desenvolvimento muito particular. Vale a pena comparar o personagem do começo com o que encerra o livro.

Já Eddie deve causar uma identificação interessante por parte de algumas pessoas. Ela é aquela mulher que avançou na vida, mas o coração ainda está preso em algo do passado -- no caso, Henri. A maneira como ela lida com isso, e o desenvolvimento de seus pensamentos e sentimentos, é demasiadamente humano. Tem horas que as cenas escritas por Nina George parecem saídas de um filme. Dá pra sentir a emoção.

 

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