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  • Foto do escritorMatheus Mans

5 livros para ler durante a comemoração de Halloween


Hoje é Halloween ou, como dizem por aí, Dia das Bruxas. Mas independente do nome dado à data, é o momento certo para celebrar com músicas, filmes e livros que remetem ao horror e aos elementos que nos dão medo. Afinal, existe momento melhor do ano para fazer uma maratona de filmes clássicos de terror ou, ainda, reunir as pessoas para festas à fantasia e cheias de histórias assombradas?

O Esquina, porém, selecionou cinco livros que remetem ao terror, de todos os tipos, e que também podem ser uma boa companhia para a noite de Halloween. Para isso, tentamos ser o mais diverso possível: esquecemos obras já conhecidas do gênero e partimos para o que ainda é um mistério para grande parte do público. E é claro: não deixe de comentar com outros livros para comemorar a data!

Infelizmente, a norte-americana Tess Gerritsen é pouco conhecida no Brasil. Seus livros, no entanto, são interessantíssimos: a escritora mistura suspense policial e assuntos médicos com uma pitada de horror. Tudo de maneira extremamente talentosa e que deixa seu leitor preso nas páginas. O livro que melhor faz essa mistura -- e que, particularmente, é meu preferido da autora -- é Vida Assistida.

Neste livro, acompanhamos a médica Toby Harper, que trabalha no tranquilo turno da noite da emergência do Hospital Springer. No entanto, a rotina está prestes a desabar, depois que ela admite um homem em condições críticas causadas por uma possível infecção viral do cérebro e que desaparece sem deixar pistas. E antes que Toby possa encontrá-lo, um novo caso surge e assusta a comunidade médica.

Sinceramente, difícil falar de Halloween e não lembrar de Stephen King. Dono de obras e de histórias aterrorizantes, o escritor norte-americano também é dono de um punhado de livros pouco conhecidas pelo público em geral. Um deles é esta ótima reunião de contos do autor, publicado em 2015 pela Suma de Letras. Além da bela edição, a obra também conta com histórias assustadoras.

No entanto, destaco o livro aqui por um motivo: sem dúvidas, Escuridão Total sem Estrelas é a obra mais sombria de King. Aqui, as histórias são duras, frias e até incômodas de ler. E Stephen King até deixou um recado no epílogo do livro: "As estórias neste livro são duras. Você pode ter achado difícil ler partes delas. Se isso aconteceu, tenha certeza que eu achei igualmente difícil escrever partes delas".

Livro que tenho um carinho muito grande e que, infelizmente, também é pouco conhecido por aqui. Com ares de Frankenstein, a história de O Monstrologista -- que tem três volumes da saga lançados no Brasil -- é cheia de detalhes sobre criaturas estranhas e com um tom sombrio que permeia toda a narrativa assustadora de Rick Yancey, deixando qualquer um de olhos arregalados.

E a história é ótima. Acompanhamos Will Henry, assistente de um médico com uma especialidade incomum: o estudo dos monstros. Ao receber em casa o cadáver de uma menina atrelado a um desses seres que se acreditava extinto, Will e o médico sairão à caça de outros antropófagos antes que seja tarde demais. É angustiante, é aterrorizante e é um livro bom demais.

Sr. Ardiloso Cortês, de Derek Landy

Saga infantojuvenil que já está em seu quinto volume no Brasil, Sr. Ardiloso Cortês é uma delícia de ler. Cheia de suspense, ação e muito, muito humor, esta série literária foi uma das responsáveis por iniciar meu amor pela literatura. Infelizmente, assim como Monstrologista, é pouquíssimo conhecida e, arrisco dizer, já foi deixada de lado pela Galera Record, que tem direito sobre a obra.

No centro da história, temos Ardiloso Cortês, um detetive mágico que é… Bem, Ardiloso é uma caveira. Assim, com a ajuda da garota Valquíria, ele precisa impedir que todo mundo mágico entre em colapso e acabe com a vida dos seres mágicos que convivem junto com o restante da humanidade. É divertido, é bem escrito e é uma das sagas mais interessantes e originais do gênero.

Você pode não conhecer a obra de Joe Hill, mas com certeza conheceu seu pai: Stephen King. E árvores genealógicas à parte, Hill é bom demais. Com uma escrita que vai direto ao ponto, sem enrolação, ele consegue escrever histórias que deixam qualquer um de cabelos em pé. A Estrada da Noite, seu primeiro livro publicado aqui no Brasil, é o exemplo mais real e assustador.

A trama, afinal, é ótima. Uma lenda do rock, o cinquentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas canibais, uma confissão de uma bruxa, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas de assassinato. Por isso, quando descobre um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta para comprar um ‘fantasma’. Pois é. Depois, o livro entra numa espiral de acontecimentos bizarros. Indispensável.

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