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  • Foto do escritorMatheus Mans

6 filmes para assistir na 42ª Mostra Internacional de Cinema


A 42ª Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, acabou de começar e o público já está em polvorosa com alguns dos longas que serão exibidos durante os quatorze dias de evento. São produções de todas as nacionalidades, gêneros e públicos. Além disso, há uma interessante e precoce retrospectiva da carreira do cineasta Lars Von Trier, que também terá um de seus filmes mais chocantes e aterrorizantes apresentado na Mostra.

Abaixo, o Esquina selecionou 6 filmes que merecem sua atenção. A seleção é plural e as sessões são concorridas. Por isso, não esqueça de ver a programação e se preparar:

1.

Título: A Casa que Jack Construiu

Direção: Lars Von Trier

Elenco: Matt Dillon, Bruno Ganz

Motivos para assistir: Lars Von Trier é um cineasta de extremos. Quando fala de sexo, faz uma obra como Ninfomaníaca. Quando fala de depressão e melancolia, filmes chocantes como Melancolia e Anticristo. E agora decidiu contar a história de um psicopata desde sua infância. Nem é preciso falar que o resultado é chocante, não é mesmo? O longa-metragem A Casa que Jack Construiu é um dos mais aguardados da 42ª Mostra e promete abalar o público. Mas não pense que Von Trier vive só de choque: a crítica especializada tem rasgado elogios ao longa-metragem por festivais que passa.

2.

Título: A Favorita

Direção: Yorgos Lanthimos

Elenco: Emma Stone, Rachel Weisz

Motivos para assistir: Após os excepcionais O Lagosta e O Sacrifício do Cervo Sagrado, o grego Yorgos Lanthimos volta com um elenco de peso para contar a história de duas mulheres influentes na corte inglesa no século XVIII, disputando a atenção da rainha Ana. É uma história de crimes, traições e romances que foi retirada de fatos reais e que, desde já, desponta como uma das produções favoritas ao Oscar. Além disso, até agora, Yorgos não decepcionou com sua direção fria e cruel embalada por histórias sufocantes.

3.

Título: Wild Life

Direção: Paul Dano

Elenco: Carey Mulligan, Jake Gyllenhaal

Motivos para assistir: Paul Dano, além de ter se tornado reconhecido por filmes como Pequena Miss Sunshine e Sangue Negro, agora também tem conquistado um bom espaço como diretor. Seu filme de estreia, Wild Life, mostra o divórcio turbulento entre um bombeiro (Jake Gyllenhaal) e sua esposa, uma dona de casa explosiva (Carey Mulligan). Tudo isso contado pelo ponto de vista do filho pequeno (Ed Oxenbould). A crítica especializada tem chamado a atenção para a realidade da trama, assim como a delicadeza que Dano conseguiu exprimir em momentos singulares do fim do romance.

4.

Título: Temporada

Direção: André Novais Oliveira

Elenco: Grace Passô

Motivos para assistir: Vencedor do Festival de Brasília 2018, Temporada mostra a vida de Juliana, que se muda para a área metropolitana de Belo Horizonte quando é contratada pela prefeitura para ajudar na prevenção da dengue e outras doenças. Enquanto entra na casa das pessoas diariamente, ela tenta resolver os problemas com o casamento e com um trauma recente. Complexo e muito brasileiro, o filme traz inspiração para a complexa e difícil situação da sociedade. Vale a pena conferir.

5.

Título: O Estado contra Mandela e os Outros

Direção: Nicolas Champeaux e Gilles Porte

Motivos para assistir: Um dos documentários mais interessantes dos últimos tempos, O Estado Contra Mandela e os Outros mostrar o julgamento de Mandela e oito outros condenados por lutarem contra o apartheid. A grande questão por trás do longa, porém, é que não existem imagens gravadas do evento. Contra isso, os diretores editaram 256 horas de áudio, usam jornais, fotos e até animação. Importante e muito atual.

6.

Título: Culpa

Direção: Gustav Möller

Elenco: Jakob Cedergren, Jessica Dinnage, Johan Olsen

Motivos para assistir: Um policial, atendente das chamadas de emergência, recebe uma ligação de uma mulher que está sendo sequestrada pelo ex-marido. A partir daí, ele entra em uma cruzada para tentar resolver a situação enquanto lida com graves problemas pessoais. Com uma atuação certeira de Cedergren e uma direção emocionante de Möller, o filme causa angustia, desespero e surpresa com reviravoltas.

 
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