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  • Foto do escritorMatheus Mans

Crítica: 'Agente Infiltrado' é bom filme de ação da Netflix


Sempre que dou play em um filme novo da Netflix, já fico com medo. Afinal, a maioria das produções da gigante do streaming não é boa, por mais que a gente comece o filme com boa vontade. Por isso a agradável surpresa com Agente Infiltrado, longa-metragem de ação francês que chegou ao catálogo do streaming nesta sexta-feira, 28. Boa ação, boa direção e boa história.


Dirigido por Morgan S. Dalibert, que estreia na direção de um longa e também assina o roteiro, o Agente Infiltrado fala sobre um agente das forças especiais francesas (Adam, interpretado por Alban Lenoir) que é convocado para se infiltrar em um grupo de mafiosos, liderado por um violento mafioso (Eric Cantona, o jogador). Só que é um caso diferente: ele usará o próprio nome.


No entanto, como é esperado, as coisas não vão sempre como o esperado. Identidades de pessoas envolvidas no caso são reveladas, laços inesperados são criados e por aí vai. São vários os plot twists, alguns bons e outros ruins, que vão trabalhando para criar uma trama que deixa o públcio envolvido -- mesmo que muitas das situações sejam bem batidas e já conhecidas.

O fato é que o drama de Adam funciona, precisando se virar nesse mundo que exige frieza, mas que acaba trazendo laços que não eram para existir. É boa a atuação de Lenoir que, inicialmente, até parece sofrer com aquela artificilidade de brucutus como Stallone e Schwarzenegger, mas depois vai mostrando como tudo aquilo é apenas a fachada para algo que ele revela aos poucos.


Mas o ponto alto, como o esperado, é a ação: Dalibert dirige com firmeza e, lembrando o estilo de John Wick, faz cenas sem câmera balançando demais ou com muitos cortes. Podemos sentir a ação das cenas, como uma câmera que não se desespera. Como já disse aqui outras vezes, é o futuro da ação: cada vez mais cenas realistas, deixando o espectador ainda mais imerso.


Agente Infiltrado até sofre com decisões óbvias e que já conhecemos, podendo perder a atenção de parte do público ali no ato final. Ainda assim, isso não tira o mérito do longa-metragem, que traz esse personagem francês violento, inclemente e que se bem tratado em possíveis continuações, pode ter toda aquela força que existe quando vemos Keanu Reeves como John.

 

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