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  • Foto do escritorMatheus Mans

Crítica: 'Aprendiz de Espiã' é comédia familiar bobinha, mas divertida


O cineasta Peter Segal se especializou em fazer filmes sobre espiões ou policiais em situações absurdas e divertidas. Foi assim com o sucesso Agente 86, com o divertido Corra que a Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final e, de alguma forma, com o besteirol Meus Queridos Presidentes. Agora, ele volta à temática com o divertidinho, familiar e muito bobinho Aprendiz de Espiã.


Estreia dos cinemas brasileiros desta quinta-feira, 12, o longa-metragem acompanha a história do espião JJ (Dave Bautista). Depois de ser rebaixado, ele vai acompanhar a rotina de uma família para ver se um primo criminoso volta ao convívio. No entanto, no meio do trabalho, ele acaba ficando amigo da menina Sophie (Chloe Coleman) e romântico com a mãe da garotinha.


Não há surpresa ou originalidade no que Segal faz aqui -- aliás, difícil encontrar algo realmente original na carreira do cineasta. Ele trabalha com elementos e clichês óbvios do gênero, como o amolecimento de um homem durão ou piadas básicas de uma Sessão da Tarde qualquer. Ele é um operário do cinema, que recebe histórias prontas e faz o arroz com feijão super básico.

Em Aprendiz de Espiã, o que se sobressai é a química entre Bautista (Guardiões da Galáxia) com a simpática Coleman (Big Little Lies). Os dois entram de cabeça em seus personagens e sabem criar as situações da forma esperada. Brincam, se divertem em cena e passam bons sentimentos aos espectadores. Difícil não soltar pelo menos uma risada com essa boa dupla.


Além disso, o roteiro de Erich Hoeber e Jon Hoeber (dos filmes de besteirol Megatubarão e Battleship) conta com algumas sacadas bonitinhas. Nada chega a causar gargalhadas ou algo do tipo. Nem fica com a história marcada na cabeça, de tão bobinha e genérica que é. Mas acaba causando alguns momentos realmente simpáticos, principalmente envolvendo Coleman.


Mas é aquilo: Aprendiz de Espiã é bonitinho, simpático e familiar -- perfeito para assistir um dia de tarde num streaming ou na televisão. Mas não reinventa nada, não ousa, não cativa. Se não fosse pela química excelente entre Bautista e Coleman, passaria longe de ser uma diversão de verdade. Mas quer uma diversão bobinha? É a saída perfeita para você. Vai rir e sair mais leve.

 
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