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  • Foto do escritorMatheus Mans

Crítica: 'Felicidade para Principiantes', da Netflix, é filme bobinho e aconchegante


No mesmo dia que lança um ótimo documentário, a Netflix também entrega um filme que não poderia ser mais bobinho. Estreou nesta quinta-feira, 27 de julho, o simpático e fraquinho Felicidade para Principiantes. Não há nada de novo aqui, mas o filme consegue fazer sorrir.


Dirigido por Vicky Wight (O Marido Perdido), que também assina o roteiro ao lado de Katherine Center (também de O Marido Perdido), o longa-metragem conta a história Helen (Ellie Kemper), uma professora que decide participar de uma viagem repleta de natureza (e caminhadas em trilhas) após se divorciar. O detalhe? Ela não gosta e não está nada pronta para fazer trilhas.


Felicidade para Principiantes, assim, se divide entre dois momentos. Primeiramente, a comédia situacional, com essa mulher mergulhada em uma jornada que quer cumprir (por princípios e para não ser "aquela pessoa que desiste"), inserindo uma série de desafios no caminho. Também há a comédia dos coadjuvantes a partir do grupo diverso e excêntrico que a acompanha.

Em um segundo momento, há o romance entre ela e Jake (Luke Grimes). Os dois já se conhecem e, incialmente, parecem água e vinho. Não se misturam. No entanto, rapidamente, as coisas começam a mudar quando Jake e Helen passam a enfrentar os desafios da trilha lado a lado, numa parceria inusitada que nasce entre eles. É o típico romance em que opostos se atraem.


São vários os filmes que se assemelham com a história de Felicidade para Principiantes: Olá, Eu preciso Ir, Sob o Sol da Toscana, Vida Nova em Mitford e por aí vai. É um pequeno subgênero que fala, justamente, sobre mulheres divorciadas que se encontram e, acima de tudo, encontram uma nova chance no amor. São estruturas narrativas bem parecidas e que já nos acostumamos.


Com isso, logo que Felicidade para Principiantes deixa claro sua história, nós, os espectadores, já sabemos como tudo vai terminar. Não é algo muito diferente do que vemos nessas outras produções que já citamos, com o diferencial da comédia -- que acaba sendo o ponto mais funcional do longa-metragem, apesar de várias piadas exageradas e que sobem demais o tom.


Não é um filme incrível, tampouco memorável. Aposto que você vai esquecer da história daqui uma semana, no máximo. É como aquele chocolate quente que você faz em casa: pode até ser gostosinho e aconchegante, mas não será, de forma alguma, o melhor chocolate da sua vida.

 

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