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  • Foto do escritorMatheus Mans

Crítica: 'Hypnotic' é thriller esquecível e sem tensão da Netflix


Chega a ser surpreendente como a Netflix parece uma máquina de fazer thrillers ruins. São realmente poucos os que funcionam -- e, quando funcionam, ficam apenas na zona cinzenta do "aceitável". Hypnotic, longa-metragem que chegou ao catálogo do serviço de streaming nesta quarta-feira, 27, não chega nem perto disso. É cansativo, bobo, artificial e não empolga em nada.


A trama do filme, dirigida por Matt Angel e Suzanne Coote (dupla do também tenebroso Vende-se Esta Casa), acompanha uma mulher (Kate Siegel) que, por indicação de uma amiga, começa a fazer terapia com um psicólogo especializado em hipnose. No entanto, desde o começo, as coisas caminham estranhamente: Jenn, a protagonista, fica sem lembrar de longos períodos.


E, enfim, Hypnotic envereda pelo caminho do thriller e do suspense quando coisas estranhas começam a acontecer ao redor da protagonista. Ela não lembra de fazer essas coisas, tampouco as deseja. Adivinha? Sim, novamente o terapeuta especializado em hipnose. É aí que começa o suspense pretendido por Angel e Coote, que vai ganhando escala e se tornando mais provocante.


Há algumas boas saídas por aqui e algumas soluções de roteiro que conseguem não só prender o espectador na trama, como também causar algumas surpresas -- já deixando o título bem acima do que vimos em Vende-se Esta Casa. No entanto, em momento algum Hypnotic consegue estabelecer o clima necessário de mistério. Tudo fica muito vago e, principalmente, pouco tenso.


Nem mesmo a boa atuação de Siegel -- especialista em thriller e terror, protagonizando Hush, A Maldição da Residência Hill e Missa da Meia-Noite -- consegue trazer esse clima necessário na trama. Uma pena, já que há boas oportunidades por aqui. No final, Hypnotic é daquelas produções que passam batido. Não é ruim, não é bom. Apenar uma diversão nada memorável.

 

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