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  • Foto do escritorMatheus Mans

Filme com Kéfera e ‘Borg vs. McEnroe’ chegam aos cinemas


Novembro está se mostrando como um mês plural para os cinemas. Depois da sua primeira semana ser recheada de filmes de todos os gêneros, a segunda semana de estreias volta a apresentar histórias para todos os públicos e para todas as idades. Uma comédia nacional com a youtuber Kéfera, um outro filme sobre uma briga de tênis, um belo filme argentino e dois ótimos dramas nacionais

O Esquina, então, reuniu as principais estreias da semana e consolidou, em cada um dos filmes, o que a imprensa fala de melhor -- e, claro, o que fala de pior. Além disso, clicando nos títulos de cada um dos filmes, você ainda consegue ler mais sobre o filme no site do IMDB e, ao clicar nas frases destacadas em negrito e em azul, você é redirecionado para as críticas completas do Esquina e de outros sites, jornais e revistas.

Amor e Tulipas

Holanda, século XVII. O artista Jan van Loos (Dane DeHaan) é contratado para pintar o retrato do casal Sandvoort e imediatamente se apaixona pela jovem esposa do rico comerciante, Sophia (Alicia Vikander). Completamente envolvida no tórrido romance e cansada da existência infeliz ao lado do marido, ela decide fugir de casa para viver o amor. O Cine Addiction não gostou do resultado. "O talento de Alicia Vikander é completamente mal utilizados numa história que, no geral, é pobre e cujo parceiro, Dane DeHaan, se revelou extremamente fraco no desempenho do seu papel", disse.

Borg vs McEnroe

A preparação dos tenistas Björn Borg (Sverrir Gudnason) e John McEnroe (Shia LaBeouf) para a final de Wimbledon, em 1980. Enquanto o primeiro, sueco, tido como técnico e calculista, sofre a pressão de defender o título do torneio pela quinta vez consecutiva (um feito inédito); o segundo, norte-americano, vai ter que superar o próprio temperamento explosivo para mostrar que é capaz de chegar ao topo do mundo no esporte. O Adoro Cinema não aprovou o filme. "Bem filmado, Borg vs McEnroe falha em criar empatia entre o público e seus protagonistas", afirma.

Gosto se Discute

Augusto (Cássio Gabus Mendes) é o chef de um restaurante requintado, mas que está em baixa devido ao sucesso de um food truck numa praça em frente ao estabelecimento. Devido à situação, o banco, que é sócio do restaurante, indica a rigorosa Cristina (Kéfera) para ser a gerente. Os dois batem de frente, já que ela deseja alterar a rotina do local para torná-lo rentável. Só que, em meio à pressão em criar um novo cardápio, Augusto passa a ter uma síndrome que faz com que perca o paladar. O Esquina viu o filme e reprovou o resultado: "tentam criar situações implausíveis e a personagem de Kéfera, que está péssima, tem um arco artificial que não deve convencer nem aos seus fãs."

Invisível

Ely é uma jovem de 17 anos que vive com sua mãe em um pequeno apartamento. Ela mantém uma relação distante com a mãe e leva uma rotina pesada, se dividindo entre as atividades domésticas e o trabalho num pet shop. Tudo muda quando ela descobre que está grávida de Raúl, bem mais velho, casado e seu chefe. Consumida pela angústia, a jovem terá que fazer uma difícil decisão: fazer ou não um aborto. O Esquina aprovou: "apesar de lento em algumas partes, Invisível constrói um novo olhar sobre o aborto." Já o Adoro Cinema achou o filme razoável. "Invisível é um filme cuja história soa simples mas que possui um refinamento narrativo que é mais interessante conceitualmente do que na prática."

Olhando para as Estrelas

Geyza é uma jovem como todas as outras, que batalha para vencer na vida. Professora e dançarina, ela é a primeira bailarina da Associação Fernanda Bianchini, a única escola de balé para cegos do mundo. Enquanto se divide entre os preparativos para o seu casamento e as preocupações de ser uma boa profissional, noiva e amiga, ela lida com Thalia, uma de suas alunas adolescentes, que deseja ter cada vez mais autonomia. O Esquina aprovou o resultado deste belo documentário nacional. "O filme intercala as histórias, sem nunca ficar cansativo, e consegue emocionar pela pureza e inocência de seus relatos. Apesar de uns errinhos, é indispensável".

Vazante

Outro filme nacional na lista. Este, por sua vez, provocou muita polêmica quando foi apresentado no Festival de Brasília -- já que algumas pessoas alegaram que o filme tem um viés racista. A história se passa no início do século XIX. Em uma fazenda imponente e decadente, situada na região dos diamantes em Minas Gerais, brancos, negros nativos e recém-chegados da África sofrem com os conflitos e a incomunicabilidade gerada pela solidão e pelas tensões raciais e de gênero em um país que passa por um forte período de mudança. O Esquina, porém, gostou do filme. "O filme é deslumbrante, só para começar com um adjetivo um pouco batido. Um belo exemplo do pleno domínio do exercício de direção.'

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