Está chegando! A Mostra de São Paulo, um dos eventos mais esperados por cinéfilos, começa na próxima semana, entre os dois 19 de outubro a 1 de novembro, em São Paulo. Após dois anos com a seleção ficando em torno de 200 filmes, por conta de impactos de patrocínio e da pandemia, a Mostra chega em 2023 com cerca de 360 filmes de 96 países em 24 salas de SP.
"A gente não queria ter chegado a tantos filmes", disse Renata de Almeida, diretora da Mostra, aos risos, em coletiva no sábado, 7. "Tentamos ser racionais, mas não conseguimos".
Entre os títulos confirmados para a 47a edição estão Maestro, de Bradley Cooper, A Teoria Universal, de Timm Kröger, Ervas Secas, de Nuri Bilge Ceylan, Fallen Leaves, de Aki Kaurismaki, A Besta, de Bertrand Bonello, Bom Dia à Linguagem, de Paul Vecchiali, Mulher de..., de Malgorzata Szumowska e Michal Englert, O Livro das Soluções, de Michel Gondry, Juventude (Primavera), de Wang Bing, Na Água, de Hong Sang-soo, Evil Does Not Exist, de Ryûsuke Hamaguchi, La Chimera, de Alice Rohrwacher, Anselm - 3D, de Wim Wenders, dentre outros.
Além desses filmes inéditos e exclusivos, a Mostra terá exibições especiais de Michelangelo Antonioni, e de cópias restauradas dos clássicos Amor Louco (1969), de Jacques Rivette, Vale Abraão (1993), de Manoel de Oliveira, O Retorno à Razão (1923), de Man Ray, Corisco & Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, O Sangue (1989), de Pedro Costa. Também haverá uma sessão exclusiva de Carandiru: O Filme, que está completando 20 anos e que merece ser revisto.
"A Mostra tem um trabalho de formação", diz Renata. "É uma oportunidade para o público entender o processo de algo que vai ser realizado. Por uma ironia, Antonioni é conhecido como o cineasta da incomunicabilidade. Estamos nos tornando menos comunicativo e, com isso, podemos dizer que estamos mostrando uma atualidade do cineasta".
Como sempre, o Esquina fará a cobertura completa da Mostra. Acompanhe nos próximos dias.
