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  • Bárbara Zago

The Maine começa turnê de novo disco com o pé direito


Ainda que numa casa de shows pouco conhecida em São Paulo, The Maine se apresentou em um local repleto de fãs e iniciou a turnê latino-americana com pé direito. Para divulgar o novo álbum, Lovely Little Lonely, lançado no início de abril deste ano, fecharam um total de sete shows no país, passando por grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e até mesmo se arriscando em lugares menores como Limeira, no interior do estado de São Paulo.

Seguindo a tradição da banda, eles realizaram meet and greet com as primeiras 400 pessoas que compraram os ingressos. O restante do público teve entrada liberada às 17h30, com o show tendo seu início às 19h. Com uma fila que ultrapassava a esquina, o Tropical Butantã contou com a casa cheia, porém com espaço confortável para aqueles que optaram por ficar no fundo.

Apesar de contar com uma banda de abertura, o The Maine abriu o show pontualmente, iniciando com uma música de seu mais novo álbum, a ótima Black Butterflies and Dejavu. Com 19 faixas na setlist, espetáculo foi marcado pela interação do vocalista, John O'Callaghan, com a plateia. Dentre os cinco shows realizados pela banda em São Paulo entre 2011 e 2015, pode-se dizer que foi o mais animado até então.

Após um bom tempo sem convidar um fã para o palco em shows brasileiros, hábito da banda, isso aconteceu novamente durante a famosa Girls Do What They Want, Boys Do What They Can. E ainda que tenha sido um show extremamente bom, musicalmente falando,e bastante divertido, percebe-se a falta de presença dos outros músicos da banda. John desempenha bem o papel de man show, mas incomoda o fato dos outros integrantes nem sequer serem apresentados (exceto o guitarrista Jared Monaco, que teve seu nome falado antes de começar um pequeno solo).

Ainda que a banda tenha vindo ao País para divulgar Lovely Little Lonely, ela fez questão de incluir

todos seus álbuns anteriores na setlist. Quem acompanha a banda também teve oportunidade de escutar The Way We Talk, música que eles nunca haviam tocado no Brasil, para comemorar seus 10 anos de estrada. O show também contou com a inédita How Do You Feel?, tocada pela primeira vez pela banda. No entanto, ainda que seja uma das melhores músicas do último álbum, era nítido como poucas pessoas sabiam a letra e arrisco de dizer que foi a que teve a reação mais silenciosa durante 1h30 de espetáculo.

Pode-se dizer que a setlist do show foi bem equilibrada, apresentando uma faixa de cada álbum. Ainda assim, houve menos destaque para Forever Halloween, em que tocaram somente Take What You Can Carry, provavelmente por ser um disco mais sombrio, como já foi dito pela própria banda. Além disso, também foi dado pouco destaque para Color, álbum que recebeu grande influência da gravadora em que estavam na época e por isso não os representa por completo. Prova disso foi a performance da banda durante Right Girl; ainda que sem erros, era perceptível o desânimo da banda durante essa música, ao comparar com as outras.

Durante o show, a banda mostra boa parte de sua essência com músicas como Do You Remember (The Other Half of 23), We All Roll Along e até mesmo em Like We Did. E ao finalizar o espetáculo com Another Night on Mars, a banda ainda trouxe um sentimento de conforto e um gostinho de "quero mais" que faz todo o espetáculo valer a pena.

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