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  • Foto do escritorBárbara Zago

Com Selo Paidós, Editora Planeta torna a Psicologia mais acessível


Durante tempos de pandemia, é importante, e necessário, reinventar-se e manter contato com seu público da melhor maneira possível. Visando esse objetivo, a ideia da Editora Planeta foi justamente criar o #ConectaPlaneta, um projeto cuja ideia é levar entretenimento aos seus leitores com palestras online. Na última quarta-feira, 15, foi a vez do papo com Claudio Alvares Therbas, Alexandre Coimbra Amaral e Anahy D’Amico para falar sobre o novo selo Paidós.


A Paidós nasceu na Argentina há 75 anos, ainda que faça parte da Planeta desde 2003, e sempre trabalhou com questões da psique humana. Claudio inicia o bate-papo mencionando que se considera o padrinho da Paidós, pois foi a partir de sua obra O Palhaço e o Psicanalista que a editora percebeu um interesse do público pela psicanálise e por questões psíquicas, que ia além de um nicho acadêmico. Com o sucesso de vendas, o foco passou a ser em criar um conteúdo voltado para a psicologia de forma que não fosse simplista, tampouco complexo demais.


Para estrear o novo selo, a Planeta lançou dois livros: O Amor Não Dói, de Anahy D’Amico, e Cartas de um Terapeuta para seus Momentos de Crise, de Alexandre Amaral. Ambos os autores se descrevem como pessoas que valorizam o diálogo e trabalham para que este seja acessível. Enquanto Alexandre inicia falando sobre sua experiência clínica com famílias, onde, por vezes, parece que a comunicação é algo inviável, Anahy menciona sua preocupação com a posição da mulher no século XXI, sugerindo uma correlação entre autonomia e relacionamentos abusivos.

Segundo Alexandre, seu livro é contracultural propositalmente “Sempre escrevi muita carta na clínica, sobretudo para aquela pessoa da família que não aderia ao processo. Sinto que essa velocidade dos encontros humanos tem restringido nossas mensagens a dezenas de caracteres.” Em Cartas para um Terapeuta em seus Momentos de Crise podemos encontrar a carta do medo, do ciúme, da saudade, da morte, da esperança – afinal, são sentimentos comuns o quais simplesmente lidamos com sua eclosão: “A ideia é que a gente receba cartas dos nossos sentimentos. que eles possam entrar na nossa casa. A gente lida com a eclosão deles. Tem uma mensagem subliminar que, para a gente conversar, precisa de consentimento”.


Anahy, por sua vez, também traz a experiência clínica como influência “Sempre vi muitas pessoas se acostumando ao que machucava. O amor não foi feito para doer, até porque ninguém é obrigado a ficar com alguém. Aquilo me chamou atenção pelos temas que apareciam no Casos de Família. Muitas mulheres não percebiam que estavam em relacionamentos abusivos”. Menciona que o título do livro diz tudo, e ele serve como um alerta, pois mesmo com o ganho da autonomia, muitas mulheres ainda são escravizadas em relacionamentos abusivos.


Ambos admitem que nunca houve uma procura por psicólogos tão grande como hoje, porém, como psicóloga, tenho uma visão positiva acerca disso, pois diz respeito justamente à consequência de uma sociedade mais humanizada, consciente e acessível – que segue a mesma linha da Editora Planeta com o lançamento do selo Paidós.

 
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