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  • Foto do escritorMatheus Mans

Crítica: 'Esticando a Festa' é filme esquecível da Netflix


Nos últimos tempos, a Netflix está apostando firme em tramas com viés pop bem marcado: são tramas leves, sem muito compromisso, com viés romântico ou falando sobre amizade, com elencos formado por pessoas com alguma influência digital. Ele é Demais, Diários de Intercâmbio e, agora, Esticando a Festa, filme que chegou ao catálogo da Netflix nesta quinta, 2.


Dirigido por Stephen Herek, de Criaturas e Bill & Ted, o longa-metragem conta a história de uma jovem (Victoria Justice) que morreu logo após uma comemoração com seus amigos. No entanto, ao chegar no céu (ou algo similar a isso), ela acaba recebendo uma chance de ouro: voltar para a Terra e resolver assuntos pendentes. É uma premissa bem banal e simples, mas certeira.


Afinal, mesmo sem qualquer grande produção e com a cara dos filmes do Disney Channel, Esticando a Festa acaba acertando na emoção. É fácil demais chorar com a história dessa garota tentando acertas seus erros. Dá para se ver em cada uma das situações apresentadas no roteiro de Carrie Freedle (Meu Admirador Secreto), que passeio por assuntos genéricos.

No entanto, apesar dessa emoção quase natural que surge conforme as coisas vão avançando, há de se destacar que tecnicamente as coisas realmente não são boas. O roteiro, por exemplo, se vale de algo extremamente banal: apresentar todos os problemas das personagens nos cinco minutos iniciais para serem resolvidos nos 90 minutos seguintes. Não há qualquer sutileza.


Além disso, cá entre nós, a atriz, cantora e compositora Victoria Justice pode ser muito querida por aí, mas não é uma grande intérprete. Ela basicamente repete sua personagem das produções que vimos na Nickelodeon, sem grandes mudanças. É básica. O que a ajuda é que o roteiro favorece a emoção por parte de público, nos fazendo esquecer esses problemas reais.


Enfim: Esticando a Festa é um longa-metragem banal e mediano, mas que deve encantar muitos por conta de seu caráter emotivo bem escancarado. É interessante notar a evolução da protagonista, assim como essa premissa divertida. Sem dúvida, poderia ser muito melhor e mais bem humorado. Mas, do jeito que ficou, dá para passar o tempo e derrubar lágrimas.

 

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