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  • Bárbara Zago

Crítica: 'O Protetor 2' tem belas cenas de ação, apesar de cansativo


Em 2001, Denzel Washington e Anton Fuqua trabalharam juntos em Dia de Treinamento, filme que acabou rendendo um Oscar de Melhor Ator por parte da Academia. Desde então, a dupla tem feito mais trabalhos e mostra continuar em equilíbrio. Fuqua sabe perfeitamente como tirar o melhor de Denzel Washington, e isso é visível em O Protetor 2.

Dando continuação ao longa de quatro anos atrás, Denzel Washington interpreta Robert McCall, que nada mais é do que alguém que faz justiça com as próprias mãos. Enquanto no primeiro filme seu personagem se dedicava a salvar Teri (Chloe Grace Moretz), aqui ele se dedica à alguém muito próximo. Para chegar à história propriamente dita, primeiro vemos McCall como uma espécie de motorista de Uber, ainda fazendo justiça aos oprimidos, como, por exemplo, se vingando de funcionários de uma empresa que abusaram de uma estagiária.

O Protetor 2 é longo e demora um pouco para pegar no ritmo. As cenas de ação, assim como no primeiro, são extremamente bem filmadas, mas a história precisa de um certo tempo para cativar o espectador, o que torna sua primeira hora um pouco cansativa. O que salva nesse período é o próprio Denzel Washington, que num único personagem foi capaz de juntar humor, ironia, carisma e firmeza.

Neste segundo filme, o espectador volta a se deparar com o lado quase paternal de McCall, que é a parte mais interessante de toda a trama. Decidido a ajudar Miles (Ashton Sanders), um jovem talentoso com grande veia artística, ele faz de tudo para protegê-lo e evitar que o garoto caia no caminho errado. É com Miles, inclusive, que acontece a cena mais impactante de todo o filme, provavelmente a melhor. É nela que percebemos que Fuqua conseguiu equilibrar bem a ação e o suspense.

Denzel Washington fez tantos trabalhos bons durante sua carreira, que apenas sua presença no elenco de um filme já lhe garante pontos positivos. Ele é o grande astro de O Protetor 2, em todos os sentidos. Falta um pouco de história e o ritmo acaba sendo cansativo, mas, para os fãs de ação, é um prato cheio.

 

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