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Foto do escritorMatheus Mans

Drama francês e documentário peruano são algumas das estreias no streaming


Na última semana, três filmes inéditos, de diferentes gêneros, chegaram às plataformas de Video on Demand (VoD). Movimento cada vez mais frequente na cena independente, as três produções não foram aos cinemas no País e estreiam diretamente em plataformas virtuais. Isso, claro, não quer dizer que são ruins: o Esquina assistiu as três produções e aprovou o resultado.

Para assistir, é só procurar pelos títulos nas principais plataformas de VoD no País, como NOW, iTunes e Google Play. O valor de cada filme varia entre R$ 9,90 e R$ 14,90, dependendo da plataforma utilizada.

Confira, abaixo, nossa opinião sobre cada uma das três estreias. Para mais informações, só clicar no título:

Exibido no Festival de Berlim em 2016, Maquinaria Panamericana é o mais interessante dos três. Dirigido pelo mexicano Joaquin del Paso, o longa mostra a rotina de uma companhia especializada em vender e reparar máquinas. Até que um dia, já no fim do expediente, os trabalhadores se deparam com uma série de eventos inexplicáveis que mudam a vida pacífica do local: o chefe é encontrado morto na parte de trás do armazém. A partir daí, se desenrola um bom drama policial com toques de humor negro e interessantes provocações sociais.

Este documentário é lindíssimo. Dirigido por Mariana Tschudi, a produção mostra a diversidade de vida no fundo do Oceano do Peru. Para isso, o longa-metragem mostra uma viagem pela costa peruana da fotógrafa Evelyn Merino Reyna, do historiador Henry Mitrani e o biólogo e especialista em biodiversidade submarina Yuri Hooker. Juntos, os três iniciam uma investigação sobre o mar peruano e sua relação com o homem. É de encher os olhos e, ainda, entrega boas informações aos espectadores, que se sentiram debaixo d'água durante a projeção.

Com temática LGBT, o drama francês Lola Pater, de Nadir Moknèche, narra a trama do jovem Zino (Tewfik Jallab), de 27 anos, que, após enterrar a mãe, descobre um grande mistério sobre o seu passado. Filho de imigrantes argelinos, Zino cresceu achando que o pai o abandonou 20 anos atrás e voltou ao país natal. Mas uma reviravolta acontece e ele descobre que o pai não voltou para Argélia, nunca se separou da mãe e ainda guarda um segredo. Infelizmente, aqui, há um grande desperdício de história, que vai para um caminho duvidoso. Mas, ainda assim, é interessante e levanta algumas questões pertinentes sobre o tratamento da comunidade LGBTQ.

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