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  • Amilton Pinheiro *

Espetáculo 'Lord of the Dance' volta ao Brasil


Quando fez, em 2014, a primeira apresentação do espetáculo Lord of the Dance – Dangerous Game, que agora chega ao Brasil, o diretor e dançarino Michael Flatley jamais imaginaria que um problema de saúde o faria pensar em se aposentar no ano seguinte.

Mas o maior divulgador do sapateado e da música e dança folclórica, nascido nos Estados Unidos em 1958, superou todos os problemas, inclusive o rompimento nos tendões de Aquiles, e continuou a fazer o que ele mais gosta: dançar, dançar e dançar.

Flatley volta ao Brasil para apresentar Dangerous Game – Tour 2019, que já passou por quase 70 países desde 2014, e foi visto por mais de 100 milhões de pessoas. O espetáculo, assim como os outros da companhia do Flatley, é grandioso, com uma parafernália de equipamentos e tecnologia de ponta e 33 bailarinos que apresentam vários números de sapateados, misturando dança e música irlandesa.

“O Senhor da Dança”, como ficou conhecido Flatley, desde que começou com o espetáculo Riverdance, reconhece que virou um fenômeno global.

“Há 25 anos eu criei Riverdance. Foi o primeiro passo da minha longa jornada para mudar e revolucionar essa forma de dança. O que começou como uma pequena performance se transformou em um dos maiores espetáculos de dança do mundo. Lord of the Dance é um fenômeno global”, respondeu ele por e-mail ao Esquina, antes de viajar para o Brasil para apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo. Segue entrevista com o dançarino abaixo.

Esquina da Cultura: Como você combina tantas atividades ao mesmo tempo, sendo dançarino, instrumentista, ator, diretor e produtor? De que maneira elas ajudam no desenvolvimento de seus projetos?

Michael Flatley: Eu amo o desafio de transitar de um meio para o outro. Cada papel que eu interpreto, assume a experiência de seus outros papéis. Um papel me prepara para o outro. O diretor e o ator se tornam um, o dançarino e o músico se tornam um. Eu acho que é uma questão de mentalidade e de ser capaz de focar sua imagem criativa em um lugar diferente - como iluminar com uma lanterna, mirando em uma direção diferente, mas ainda usando o mesmo movimento em sua mente. Ninguém realmente cria nada - abrimos a mente e nos sintonizamos no canal e recebemos a orientação de cima e, dessa forma, somos como um espelho, refletimos a luz da criatividade para o lugar em que queremos ver a beleza de Deus.

Esquina: O que o Grupo Riverdance, criado por você em 1994, trouxe ao mundo da dança contemporânea? Qual é o balanço que você faz do seu grupo nesses 25 anos de existência?

Michael: Há 25 anos eu criei Riverdance. Foi o primeiro passo da minha longa jornada para mudar e revolucionar essa forma de dança. O que começou como uma pequena performance se transformou em um dos maiores espetáculos de dança do mundo. Lord of the Dance é um fenômeno global. Nós tivemos centenas de grandes dançarinos conosco ao longo dos anos, cada um tendo uma experiência diferente, cada um seguindo seu sonho em seu coração. Eu sempre acreditei que a dança poderia ser o evento principal, que poderíamos nos apresentar nos maiores locais do mundo. Missão cumprida.

Esquina: De que maneira a dança folclórica irlandesa entrou em seus shows? Isso ajudou a popularizar a dança folclórica irlandesa em seu país e no mundo?

Michael: Sim, muito mesmo.

Esquina: Fale sobre esta turnê mundial, 'Lord of Dance: Dangerous Games'.

Michael: Lord of Dance: Dangerous Games está em turnê pelo mundo há anos. A franquia Lord of the Dance continua e continua. Nós nos apresentamos de Tóquio ao Texas, do México a Moscou, para reis e rainhas e presidentes. A dança continua.

Esquina: Os imigrantes irlandeses ajudaram no desenvolvimento do sapateado que nasceu nos Estados Unidos, o que, por sua vez, acrescentou à maneira irlandesa uma forma diferente de sapateado. Qual delas, você mais gosta?

Michael: Eu amo todas as formas de sapateado.

SERVIÇOS:

O que? Lord of the Dance – Dangerous Game.

Onde? Ginásio do Ibirapuera. Rua Manoel da Nóbrega, 1.361 – Paraíso – São Paulo/SP.

Quando? Sexta (5) e sábado (6), às 21h, e domingo (7) às 20h

Quanto? Ingressos entre R$ 125 a R$ 550

 
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