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  • Foto do escritorMatheus Mans

‘Liga da Justiça’ e documentário de Ai Weiwei chegam aos cinemas


Na terceira semana de lançamentos de novembro, temos a safra mais fraca do mês até o momento. Apesar da semana abrigar o aguardado -- e controverso -- Liga da Justiça, não há outros lançamentos grandiosos. As opções para quem não quer ver a reunião de heróis da DC está nas mãos de um documentário de Ai Weiwei, de uma comédia italiana e de um drama histórico inglês.

O Esquina, como sempre, separou os principais títulos que estreiam nesta semana para que você consiga se organizar no cinema -- e saber o que tem para fazer no fim de semana. Além disso, em cada um dos títulos destacados, ressaltamos críticas de jornais e revistas do Brasil e do mundo para mostrar o que a imprensa especializada em cinema está falando do filme em questão.

Liga da Justiça

A DC, definitivamente, está num momento decisivo. Afinal, apresentaram dois resultados ruins em tela (Esquadrão Suicida e Batman vs. Superman) e um que agradou grande parte do público (Mulher Maravilha). Agora, então, a empresa precisa mostrar se acertou de vez a mão com o filme que reúne seus cinco principais heróis, o aguardado Liga da Justiça. No entanto, as impressões da imprensa são as mesmas: o filme é divertido, mas está longe de ser o épico que poderia ser. "É confuso, incoerente, indeciso e parece improvisar à medida que avança", disse Roberto Sadovski, no UOL. O Adoro Cinema foi menos cruel, mas também teve o mesmo sentimento. "Não é o filme perfeito, mas é uma luz de esperança no universo da DC", disse.

Histórias de Amor que Não Pertencem a Este Mundo

Não desista deste filme italiano por conta do título absurdamente longo. Afinal, a história é interessante. Depois de se separar de Flavio, Claudia se vê como uma alma perdida aos 50 anos de idade e acha que a solução para seus problemas é reconquistar o ex-marido. O que ela não imagina é que Flavio já tem outros objetivos bem diferentes: seguir em frente e mudar de vida. Com isso, reconquistá-lo será uma batalha. O Papo de Cinema aprovou o filme. "O longa conta com inteligente estrutura do roteiro que, vencida a fase mais histriônica, enriquece a nossa fruição por estabelecer pontos de contato entre as múltiplas experiências", disse o site.

Human Flow

O cineasta, artista plástico e ativista chinês Ai Weiwei se emocionou com as histórias sobre os refugiados nos últimos anos. Por isso, ele resolveu colocar todo seu conhecimento de causa e saiu pelo mundo para contar histórias de pessoas que foram obrigadas a sair de seus países para tentar dar um sentido e um conforto mínimo para suas vidas. O resultado é este documentário que abriu a 41ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e que tem um resultado tocante. "Como uma colcha de retalhos, o filme mostra histórias que dão um impacto para nós, que vivemos longe dessa realidade", disse o Esquina. O New York Times também gostou do resultado. "O que o Sr. Ai procura é ir muito além das notícias noturnas; ele quer dar-lhe um senso da escala da crise", disse o jornal.

Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha

Filme que tem cara de Oscar, mas que dificilmente irá conseguir um espaço ali -- a não ser uma possível zebra com a indicação de Judi Dench como Melhor Atriz. Mas isso não invalida Victoria e Abdul, que conta a interessante história de amizade que é firmada entre a Rainha Victoria e o indiano Abdul, que passa de servo à confidente da Rainha. Apesar da aparente grandiosidade da produção, o resultado parece não agradar. "O filme não só é frágil e estereotipado como também repete a filmografia do diretor Stephen Frears", diz o Adoro Cinema. O The Playlist, porém, disse que o filme pode agradar. "O filme é contado de maneira convencional, mas é muito bonito de ver devido à soberba direção de arte e ao fetiche da era Vitoriana."

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