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  • Foto do escritorMatheus Mans

Ranking: Do pior ao melhor de Jennifer Lawrence


Ela tem 27 anos, um Oscar de Melhor Atriz na prateleira e cerca de vinte filmes no currículo. Jennifer Lawrence, sem dúvidas, é uma atriz cada vez mais completa e competente, com trabalhos com diversos diretores e em vários gêneros. Mas claro: ela também comete erros e possui filmes absurdamente sofríveis, destoando de uma carreira marcada por suas boas escolhas.

O Esquina, então, aproveita a estreia de Operação Red Sparrow para elencar os filmes do melhor ao pior da atriz queridinha de Hollywood. Desconsideramos, porém, filmes nos quais Lawrence aparece apenas em pontas, como Garden Party e Loucamente Apaixonados, já que não há material suficiente para colocar nessa lista. Ah, e deixe seu comentário no final da postagem!

18. Serena

Filme que marca a terceira parceria entre Lawrence e Bradley Cooper, Serena é um grande desastre. Dirigido por Susanne Bier, do fraco Segunda Chance, o filme possui erros em toda sua estrutura: desde o roteiro confuso, passando por personagens caricatos e indo até uma direção com erros primários, que esquece de enquadrar certas ações na cena. É um filme que dá vergonha e que faz questionar como Lawrence e Cooper, já laureados, aceitaram entrar nessa furada.

17. Trapaça

Ganhou algumas indicações ao Oscar, mas tudo sem sentido. Dirigido pelo irregular David O. Russel, Trapaça não conta história alguma. Tem um bom visual, remete aos filmes de máfia, mas para por aí. O roteiro é rocambolesco e se perde numa história que pode servir como cura para a insônia. Lawrence está bem nas cenas que aparece -- principalmente em uma de dança --, mas também não serve para muita coisa. Não merecia a indicação para Melhor Atriz Coadjuvante.

16. Joy: O Nome do Sucesso

Outro filme de David O. Russel fraquíssimo, mas que ganhou força nas premiações de 2015 por conta do lobby feito pelo estúdio e pelo protecionismo que ronda o cineasta. Aqui, J Law interpreta uma inventora, mãe solteira com 3 filhos, que cria um produto revolucionário para a limpeza da casa. A atriz está ótima e consegue suportar as breguices de O. Russel para conduzir a história. No entanto, a chatice do roteiro acaba se sobrepondo e tomando conta do filme. Não deu.

15. Passageiros

Filme que tinha tudo pra dar certo. Afinal, conta com Jennifer Lawrence e Chris Pratt (de Guardiões da Galáxia) como protagonistas e tem, na direção, o bom Morten Tyldum (O Jogo da Imitação). Mas, no final, tudo deu errado. Ainda que Pratt e Lawrence estejam aceitáveis em cena, a história tem muitos, muitos, muitos problemas -- a começar pela forma que ele entra em contato com a personagem da atriz e indo até o final do filme, que termina sem um desfecho coerente.

14. Operação Red Sparrow

Filme mais adulto de Jennifer Lawrence e que já conta com provocações logo na premissa. Afinal, com uma trama um tanto quanto misógina, Operação Red Sparrow mostra a vida e o treinamento de espiãs russas que usam seus corpos para criar armadilhas. Lawrence está muito bem, mostrando que é uma atriz muito mais madura. No entanto, que filme chato! Tem poucos momentos bons, cenas de ação dispersas e grandes atores desperdiçados. Premissa desperdiçada.

13. X-Men Apocalipse

A nova franquia dos mutantes estava indo bem, com um bom começo nos cinemas e uma interessante história que misturava passado e presente. Só que X-Men: Apocalipse não teve sorte de continuar essa linhagem. O filme, comandado pelo experiente Bryan Singer, não acerta o tom necessário e parece uma fanfic qualquer passada com os mutantes no meio do deserto egípcio. É raso, é sem motivação e, ainda, conta com atores pouco inspirados para seus papéis.

12. A Última Casa da Rua

É um suspense clássico, que poderia cair nas mãos de qualquer ator e que cairia muito bem na filmografia de Nicolas Cage. Mas, por ironia do destino, acabou sendo protagonizado por Lawrence quando ainda ela estava engatinhando com a sua carreira -- ainda que o longa tenha sido lançado apenas depois de Jogos Vorazes e Primeira Classe. Aqui, a história de uma vizinhança sinistra, tem bons momentos de tensão e um suspense crescente. Mas é bem esquecível.

11. Jogos Vorazes: A Esperança - Parte Um

Por decisão financeira, a Lionsgate decidiu dividir o último livro de Jogos Vorazes em dois filmes de duas horas -- sendo que o livro tem 420 páginas. Ou seja: encheção de linguiça. E assim como em Harry Potter, a primeira parte dessa estranha divisão é a que mais sofreu. Em A Esperança - Parte Um, o ritmo é lento demais e pouquíssima coisa acontece, tirando toda a ação inerente da franquia. Perdeu todas suas características, ainda que Lawrence esteja muito madura.

10. Jogos Vorazes: A Esperança - O Final

O último filme de Jogos Vorazes tem, sim, grandes momentos. Os vinte minutos finais são grandiosos e traduzem muitos sentimentos dos fãs, além de não perder tempo em levar os bons momentos do livro para as telas. No entanto, o filme apresenta um problema grave problema: falta de emoção. A conclusão, por incrível que pareça, é muito mais corrida do que deveria. Parece que o estúdio preferiu abrir brechas para novos filmes do que concluir tudo de maneira satisfatória.

9. Jogos Vorazes: Em Chamas

O segundo filme de Jogos Vorazes é bom -- se não fosse, não estaria em nono lugar. Mas está muito abaixo do primeiro da franquia. Afinal, a fórmula do jogo se repete e cansa quem esperava por coisas novas, que só aparecem nos últimos minutos de filme. Mas Lawrence, aqui, está excepcional. Muitos mais madura do que no primeiro filme e compreendendo mais a sua personagem. E o roteiro e a direção se mostraram mais corajosos para ousar. Bom momento da carreira de J Law.

8. A Casa de Jogos

Primeiro grande longa-metragem de Jennifer Lawrence. Acompanha o comovente relato de uma adolescente em que a mãe é uma viciada em drogas, o padrasto é um cafetão e a própria casa é a sede de jogos ilícitos e de prostituição do bairro. Lawrence, bem novinha, mostra a que veio, impulsionando toda a história lenta do longa que tem um final belo, forte e impactante, se você chegar lá sem dormir.

7. Vidas que se Cruzam

Este bom filme de Guillermo Arriaga acompanha a história de cinco mulheres que tentam recuperar o estado emocional de suas vidas. Dentre elas, Mariana (Lawrence), uma mulher que vive na fronteira do México e que enfrenta problemas difíceis e específicos da região. E apesar do longa-metragem não conseguir atingir expectativas, com uma trama que fica no “quase”, ele chama a atenção para a atuação de Lawrence, que consegue engolir Basinger e Theron.

6. X-Men: Primeira Classe

Filme que apresentou a nova geração de mutantes (e sem o Wolverine!). E, pra isso, foi recrutado um elenco de primeira. Fassbender está impecável, assim como James McAvoy. Jennifer Lawrence, infelizmente, está mais apagada, mas mostra o que está por vir com a sua personagem Mística. Fora que Lawrence mostra uma grande habilidade para as difíceis cenas de ação exigidas.

5. Inverno da Alma

Com ar documental, esse filme recebe muitas reclamações por ser lento, piegas, caricato. Mas quem fala isso, não entende direito o que a diretora Debra Granik quis passar. Claro, o filme possui erros. Mas tem uma grande virtude em sua essência que é a verdade por trás de sua história, mostrando todas as fraquezas humanas. Ah, e Jennifer Lawrence está absurdamente espetacular. Sem dúvidas, merecia muito mais o Oscar aqui do que por Lado Bom da Vida.

4. X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

É um filme ousado para a franquia dos mutantes. Afinal, a Fox decidiu reunir a velha guarda (Ian McKellen, Patrick Stewart, Hugh Jackman) com os novos heróis (James McAvoy, Hoult, Fassbender e, claro, Jennifer Lawrence). O resultado é um filme levemente confuso, mas que conta com grandes momentos, um elenco afiadíssimo que emociona e uma boa ideia ao cancelar tudo que acontece antes dele, destruindo a bomba que foi o terceiro filme da franquia X-Men.

3. Jogos Vorazes

Apesar de X-Men: Primeira Classe ter vindo antes, foi Jogos Vorazes que revelou J Law ao mundo. Aqui, ela brilha como Katniss Everdeen, uma garota que cai de paraquedas em uma violenta competição distópica. As cenas de ação, aqui, são de tirar o fôlego e, ainda mais importante, causa uma intensa reflexão na audiência. É tenso, impactante e surpreendente. Merece a medalha de bronze.

2. O Lado Bom da Vida

Filme de David O. Russel que, por um acaso do destino, deu certo. Grande parte disso está nas costas de Jennifer Lawrence, que interpreta, com confiança e realismo, uma mulher com problemas psicológicos e que começa a se relacionar com um rapaz da vizinhança (Bradley Cooper, claro). Com isso, então, vemos um filme de emoção crescente e que, mesmo com um final piegas, faz o espectador sair da projeção com alegria no coração. Vale o segundo lugar.

1. Mãe!

É o filme mais corajoso de Jennifer Lawrence. Comandado pelo seu então namorado, o ótimo diretor Darren Aronofsky, Mãe! tem uma história controversa. Mostra, a princípio, um grupo de estranhos entrando na residência de um casal (Lawrence e Javier Bardem). Depois, as coisas vão se complicando ainda mais. Infelizmente, o filme dividiu opiniões -- e acabou até indicado ao Framboesa de Ouro. Mas, aqui no Esquina, aprovamos o resultado e não temos medo de afirmar: é, de longe, o melhor trabalho interpretativo de Jennifer Lawrence.

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