Assim como listamos os melhores filmes originais da Netflix, também é justo listar as cinco piores produções do serviço de streaming. E ao contrário da outra lista, há uma chuva de filmes ruins sendo produzidos, semanalmente, pela Netflix: desde ficções científicas, passando por romances juvenis e indo até dramas independentes de outros países.
O Esquina, então, compilou os cinco piores filmes da Netflix em 2018. Não esqueça de deixar seu comentário!
5.
Título: The Cloverfield: Paradox
Direção: Julius Onah
Elenco: Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo, Daniel Brühl
Nota do filme: 3,7
1. Originalidade: 4,0
2. Qualidade Técnica: 3,5
3. História: 4,5
4. Atuações: 5,0
5. Caráter Mobilizador: 1,5
Justificativa: Depois do bom Cloverfield e do ótimo Rua Cloverfield, 10, impossível não se decepcionar com o fraquíssimo Cloverfield: Paradox. Vendido às pressas para a Netflix, o filme não acerta em absolutamente nada: desde o elenco protocolar e subaproveitado, passando pela direção fraquíssima de Onah e chegando até o roteiro, que não soube causar a tensão costumeira da franquia. A única coisa que salva é a última cena, que dá um vislumbre da figura do monstro. Crítica AQUI.
4.
Título: Anon
Direção: Andrew Niccol
Elenco: Clive Owen, Amanda Seyfried
Nota do filme: 3,6
1. Originalidade: 1,0
2. Qualidade Técnica: 5,0
3. História: 3,0
4. Atuações: 4,0
5. Caráter Mobilizador: 5,0
Justificativa: Muita expectativa foi criada em torno de Anon, ficção científica do mesmo diretor do excepcional Gattaca. Mas que filme mequetrefe é este de Andrew Niccol. Com uma história pouco original -- que já foi contada em Black Mirror e até num filme de Robin Williams --, o longa-metragem bate numa tecla que já não emite mais sons de tão desgastada. Clive Owen e Amanda Seyfried até tentam empregar um pouco de emoção na história, mas nada surte efeito. Ao final, fica a sensação de que o tempo do filme foi todo perdido. Crítica AQUI.
3.
Título: Ibiza: Tudo pelo DJ
Direção: Alex Richanbach
Elenco: Gillian Jacobs, Phoebe Robinson, Vanessa Bayer
Nota do filme: 2,6
1. Originalidade: 2,5
2. Qualidade Técnica: 2,5
3. História: 3,0
4. Atuações: 4,0
5. Caráter Mobilizador: 1,0
Justificativa: Ibiza: Tudo pelo DJ até tenta. Tenta ser divertidinho, tenta ser engraçadinho, tenta ser uma versão feminina de Se Beber, Não Case. Mas não dá certo. O filme é uma catástrofe: as piadas não encaixam, o elenco parece estar fora de sintonia e a mensagem que o filme tenta passar vai ser perdendo numa enxurrada de clichês -- e que Dude: A Vida é Assim, também da Netflix, fez muito melhor. No final, serve como um passatempo. Mas nada além disso. Se você se incomodar um pouco com qualidade, nada salva. Crítica AQUI.
2.
Título: The Titan
Direção: Lennart Ruff
Elenco: Sam Worthington, Tom Wilkinson, Taylor Schilling
Nota do filme: 2,3
1. Originalidade: 5,0
2. Qualidade Técnica: 1,0
3. História: 2,0
4. Atuações: 2,5
5. Caráter Mobilizador: 1,0
Justificativa: The Titan começa bem. Ainda que tenha claros problemas de direção desde o primeiro minuto de filme, a história parece ser interessante e o clima de tensão e suspense funciona. Só que o diretor Lennart Ruff acaba caindo em algumas armadilhas do gênero e o filme desce uma ladeira. A qualidade técnica desaparece, Sam Worthington reconhece a bomba que está e a conclusão da história cria um sentimento de vergonha alheia que é difícil de se desvincilhar. Por muito, muito pouco não assume o topo do ranking. Que filmeco. Crítica AQUI.
1.
Título: A Barraca do Beijo
Direção: Vince Marcello
Elenco: Joey King, Jacob Elordi, Molly Ringwald, Frances Sholto-Douglas
Nota do filme: 1,5
1. Originalidade: 2,0
2. Qualidade Técnica: 1,0
3. História: 2,0
4. Atuações: 1,5
5. Caráter Mobilizador: 1,0
Justificativa: Difícil entender como essa bomba entrou no gosto dos pré-adolescentes. Talvez por ser inspirada numa história original do Wattpad, talvez pelos atores ou, talvez, por ser o produto de uma geração. Mas o fato é que A Barraca do Beijo é péssimo, errado e muito mal feito. Os atores parecem vindos de uma peça do ensino fundamental, a história é cheia de furos e inconsistências e há uma absolvição de abusos físicos e sexuais que choca. O resultado é desesperado de tão ruim. Crítica completa AQUI.
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