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  • Foto do escritorMatheus Mans

7 motivos para passar longe do novo ‘Transformers’


Na última semana, chegou às salas de cinema o quinto filme da franquia dos carros-robôs Transformers. Novamente encabeçado pelo cineasta norte-americano Michael Bay, o longa conta uma espécie de história de origem dos robôs, mostrando como influenciaram na vida terrestre e na história como conhecemos -- principalmente na lenda do Rei Arthur, quando um robô-dragão venceu a guerra.

Além disso, Bay também tenta explicar de onde surgiram os seres, dando detalhes sobre o planeta de origem e o que fez com que Transformers encontrassem na Terra um lar. Ou seja: é a tentativa do cineasta em dar uma coerência e um fio narrativo para a trama, que já permeia os cinemas há 10 anos, quando foi lançado o filme com os astros Megan Fox e Shia LeBeouf.

Abaixo, veja uma lista de sete motivos para não gastar seu ingresso no cinema com o filme Transformers: O Último Cavaleiro -- a não ser, é claro, que você seja fã de filmes chatos, longos e com efeitos especiais desnecessários.

Premissa fraca. A ideia da franquia Transformers embolou de vez no quarto filme da saga, quando dinossauros-robôs entraram na história. Agora, então, a coisa piora de vez com uma péssima história de origem e a mescla da trama dos robôs com a lenda do Rei Arthur. Não convence ninguém e só causa vergonha alheia.

Atores ruins. Nem Anthony Hopkins salvou: Transformers: O Último Cavaleiro tem o pior elenco da franquia. Mark Wahlberg está no automático, sem surpreender ou usar das suas habilidades de ator vistas em O Grande Herói, por exemplo. A jovem Isabela Moner está péssima, juntando inglês com espanhol sem motivos em suas falas e de um jeito artificial. E Anthony Hopkins, Stanley Tucci e John Turturro apenas fazem seus papéis, sem nenhuma inspiração ou tentativa de torná-los marcantes.

Efeitos visuais exagerados. Michael Bay já é conhecido por ser fã de explosões em seus filmes. O Último Cavaleiro não é exceção: o diretor coloca efeitos práticos e visuais de explosões em qualquer cena que tenha coisas que explodam -- e em algumas que não deveriam ter tanto exagero, como numa batalha medieval nos tempos do Rei Arthur, quando a espada predominava. Isso causa uma confusão imediata no espectador, que fica surdo de tanto barulho e que não consegue aproveitar as cenas de ação, imersas em chamas e em efeitos visuais.

Robôs chatos. A saga Transformers nunca teve sucesso com os atores que escalava: Megan Fox era ruim, Shia LeBeouf polêmico e Mark Wahlberg está lá apenas para cumprir seu papel, sem surpreender. A grande aposta do diretor, então, eram os robôs, sempre engraçados e carismáticos. Desta vez, porém, nem Bumblebee salvou: as dublagens estão péssimas e nenhum tem carisma com o público. Saí da sessão de cinema querendo explodir cada um deles.

Se leva muito a sério. Uma das minhas diversões é ver filmes ruins e que sabem disso: é o caso de Velozes & Furiosos ou Baywatch, que são filmes rápidos, cheios de piadas ruins e que sabem que não são bons. Já a franquia Transformers não é assim: Michael Bay sente que está dirigindo uma obra de arte, que vai levar o Oscar numa premiação futura. Por isso, ele não dá margem para a audiência se divertir com uma história leve e sem pretensão. Grande erro, que não deixa o espectador simplesmente aproveitar a pipoca.

Looooooongo demais. O novo filme da franquia tem mais de 2h30. Sim, isso mesmo: O Último Cavaleiro tem 150 minutos -- se aproximando do tempo de duração de filmes como A Origem e Senhor dos Anéis. Nestes casos, é aceitável ver Peter Jackson ou Christopher Nolan criando em tanto tempo de tela. Mas o mesmo não vale para Michael Bay: com 1h30 de filme, quase nada tinha acontecido e estes 90 minutos poderiam ser resumidos em 30 minutos -- ou menos.

Direção capenga. O grande problema do filme é Michael Bay. Exagerado, brega, sem noção de quantidade de sons e efeitos especiais. Além disso, não consegue dirigir uma cena de ação que faça sentido, acabando com o principal atrativo do longa. E ainda vale ressaltar: em entrevista coletiva em São Paulo, no último mês, ele disse que não ligava para críticas e que sua preocupação era com o público. Cuidado, Bay: na sessão que eu estava, várias pessoas foram embora no meio do filme, enquanto o restante permanecia inquieto. É hora de soar o alarme vermelho e repensar a carreira.

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