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Foto do escritorMatheus Mans

Os 5 melhores filmes de terror de 2022


Não tem jeito: apesar dos bons filmes de animação e documentários, o ano foi do terror. O gênero, que está passando por uma fase muito criativa, apresentou alguns dos melhores filmes do ano -- um deles, aliás, está garantindo com tranquilidade na lista de melhores do ano.


A seguir, confira uma seleção dos cinco melhores filmes de terror do ano. E qual seu preferido?


5. Profile






Título: Profile

Direção: Timur Bekmambetov

Elenco: Valene Kane, Morgan Watkins, Christine Adams

Nota do filme: 6,0

1. Originalidade: 8,0

2. Qualidade Técnica: 6,0

3. História: 5,0

4. Atuações: 5,0

5. Caráter Mobilizador: 6,0


Justificativa: Assim como Buscando ou Cuidado com Quem Chama, o inventivo Profile se passa unicamente na tela de um computador. Aqui, o longa-metragem conta a história de uma jornalista britânica que decide se infiltrar nos canais de propaganda 'on-line' do Estado Islâmico, buscando extrair o máximo de informações de seus “recrutadores”. Forte e tenso, o longa-metragem chama a atenção pela inventividade da proposta, indo além do que já havia sido feito com uma tela de computador. Destaque, além da direção de Timur Bekmambetov (Guardiões da Noite), para a atuação madura e competente de Valene Kane (The Fall), que soube como colocar dramaticidade mesmo usando uma tela. Uma das surpresas do ano. Crítica completa AQUI.


4. The House





Título: The House

Direção: Paloma Baeza, Emma De Swaef, Niki Lindroth von Bahr

Elenco: Mia Goth, Matthew Goode, Claudie Blakley

Nota do filme: 7,0

1. Originalidade: 8,0

2. Qualidade Técnica: 9,0

3. História: 6,0

4. Atuações: 7,0

5. Caráter Mobilizador: 5,0


Justificativa: Filme que também está na lista de animações, mas que não poderia ficar de fora desta outra lista. Pra começo de conversa, The House. Esta produção em stop motion é uma mistura de Wes Anderson com Yorgos Lanthimos. Dirigida por Paloma Baeza, Emma De Swaef, Niki Lindroth von Bahr e Marc James Roels, a produção é dividida em três histórias que acompanham famílias em uma mesma casa. Começa com pessoas, depois parte para um rato e, depois, termina com uma gata tentando dar sobrevida para aquela casa em cenário apocalíptico. O stop motion é cuidadoso e o trabalho de voz dos atores, que no original conta com Helena Bonham Carter e Mia Goth, ajuda a fazer com que as histórias tragam a perturbação necessária – vale dizer, não é para crianças, já que as tramas têm detalhes bizarros e muito perturbadores.

3. Pânico






Título: Pânico

Direção: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett

Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette

Nota do filme: 7,4

1. Originalidade: 8,0

2. Qualidade Técnica: 6,0

3. História: 8,0

4. Atuações: 8,0

5. Caráter Mobilizador: 7,0


Justificativa: No começo do ano, jurava de pé junto que Pânico seria um absoluto desastre. Não sentia firmeza na história, na divulgação, na ideia... Mas surpreendeu. O longa-metragem segue a tendência que Star Wars: O Despertar da Força começou lá atrás, quando não fez reboot ou remake da franquia, mas uma sequência que dá um novo início. É exatamente esse o caminho de Pânico, que mistura habilmente personagens novos e antigos de maneira divertida e com alguns bons sustos. Obviamente, não é o melhor da franquia (longe disso, aliás). Mas funciona.


2. Morte. Morte. Morte.





Título: Morte. Morte. Morte.

Direção: Halina Reijn

Elenco: Amandla Stenberg, Maria Bakalova, Rachel Sennott

Nota do filme: 7,6

1. Originalidade: 9,0

2. Qualidade Técnica: 6,0

3. História: 8,0

4. Atuações: 7,0

5. Caráter Mobilizador: 8,0


Justificativa: Os dois primeiros lugares são polêmicos. Ame-o ou deixe-o. Alguns gostam muito, outros odeiam. Eu fico no primeiro grupo. Morte. Morte. Morte. é um terror sobre a geração Z, muito ligada no smartphone, no blá-blá-blá do Twitter e aquele burburinho todo das redes sociais -- fora toda a cultura do cancelamento, imprescindível para compreender melhor essa história sobre um grupo de amigos que se veem no meio de crimes. Bem bolado, ele critica essa geração enquanto também faz um produto para ser consumido por essas mesmas pessoas. E o final é genial, com a diretora apontando o dedo na cara dos canceladores e dando boas risadas.


1. Noites Brutais






Título: Noites Brutais

Direção: Zach Cregger

Elenco: Georgina Campbell, Bill Skarsgård, Justin Long

Nota do filme: 8,0

1. Originalidade: 9,0

2. Qualidade Técnica: 8,0

3. História: 8,0

4. Atuações: 7,0

5. Caráter Mobilizador: 8,0


Justificativa: E o melhor filme de terror do ano -- e um dos melhores filmes, no geral -- é Noites Brutais. Zach Cregger brinca com a quebra de expectativas ao matar personagens sem restrições e, principalmente, por deixar o público no escuro a maior parte do tempo. Mas quando abraça o terror de verdade, com um monstro inesperado, o filme ganha toda a potência que precisava ao mergulhar no psicológico dessa criatura. A última cena, aliás, é de uma beleza que ninguém poderia esperar. É um filmaço. Emocionante, divertido, assustador. Tudo bem feito.

 

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